1960
Maringá contou com diversas estruturas que serviram como rodoviárias ao longo de sua história. Apenas entre 1942 e 1962, a cidade somou por volta de três espaços com essa finalidade: um que funcionou na região que depois passou a se chamar "Maringá Velho"; outro que operou na praça em frente às Casas Pernambucanas - logradouro que foi nomeado Napoleão Moreira da Silva em 1957; além da grande proposta lançada durante a gestão do prefeito Américo Dias Ferraz no final da década de 1950. Tratou-se de um prédio emblemático e de arquitetura modernista que serviu até mesmo como cartão postal ao longo de décadas.
As obras dessa terceira ocupação tiveram início, possivelmente, entre 1958 e 1959. Possuindo arcos e um traçado bastante imponente para a época, o projeto, a construção e a incorporação ficaram sob responsabilidade do engenheiro Gelson Elly Gubert, da empresa curitibana Gerson E. Gubert Engenharia Civil. Ele teve colaboração e assistência técnica de Luty Vicente Kasprowicz, profissional que havia se mudado para a cidade a fim de ocupar o cargo de engenheiro na prefeitura, onde seu sogro, Américo Dias Ferraz, era prefeito.
Do início da década de 1960, a imagem mostra as obras da nova rodoviária com a placa descritiva dos profissionais envolvidos.
Com dificuldades executivas, a inauguração daquela Estação Rodoviária de Maringá ocorreu em 14 de novembro de 1962, durante a gestão do prefeito seguinte, João Paulino Vieira Filho. Poucos dias depois, problemas infraestruturais resultaram em quedas de marquises e entupimento de encanamentos.
Várias foram as melhorias no prédio ao longo dos anos. Entretanto, a mais transformadora se deu em 1983, durante o início da gestão do prefeito Said Felício Ferreira. Uma grande cobertura metálica foi instalada no entorno da estação para melhor acomodar seus usuários. Finalizadas as benfeitorias, o prédio recebeu o nome de Américo Dias Ferraz, ex-prefeito que havia acabado de falecer.
Em meio à polêmicas, essa rodoviária foi demolida em 2010. Contudo, desde a década de 1990, nova estrutura já atendia o transporte de passageiros na Zona Norte da cidade, na avenida Tuiuti esquina com a avenida Centenário.
Fontes: acervo da família Moreira de Carvalho / Acervo Maringá Histórica.
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