Devido a urbanização promovida durante a gestão do segundo prefeito de Maringá, Américo Dias Ferraz, a praça Raposo Tavares se tornou no local mais visitado da cidade até o final dos anos 1950. Além do paisagismo e das benfeitorias, com bancos em concreto e vias de acesso ao seu interior, o logradouro também ganhou uma fonte luminosa. O local foi assim inaugurado em maio de 1957, durante as festividades que marcaram o décimo aniversário de Maringá. 

Anteriormente, essa praça contava apenas com a delimitação de sua área. Substituindo a lama por concreto e paralelepípedos, a praça  passou a ser muito visitada pelos habitantes locais e até mesmo por aqueles que residiam nas imediações. A justificativa? Ter como diferencial sua fonte, que, além de jatos d'água, também contava com projetores de luzes que variavam as tonalidades de cores. Esse pode ser considerado o primeiro ponto turístico de Maringá. 

Não é por menos que o local também caiu no gosto dos recém-casados, que o escolhiam para registrar a felicidade de suas uniões matrimoniais. A imagem restaurada e colonizada por Jeremias Puliquezi mostra um desses momentos. Segundo o antigo morador local, esta é uma foto do casamento de sua prima Vitória Poliquezi com Antônio Cardoso, em 1958. 

Assim ele relatou aquele evento: "Na época, a praça Raposo Tavares era uma opção de cenário para registro desses momentos. Sempre havia um fotógrafo disponível". 

Fontes: acervo e contribuição de Jeremias Puliquezi / Acervo Maringá Histórica. 

Outras publicações:

Obelisco como atrativo infantil - Anos 1990

Pensão Nossa Senhora Aparecida - Anos 1960