A briga entre Antônio Preto e Balbinotti – Década de 1990

1990

Antônio Preto Orelhinha Leal da Silva (falecido em 2013, aos 74 anos), foi vereador pelo PDT, na legislatura 1993-1996, eleito com 690 votos. Foi um politico divertido, mesmo sem saber, conforme conta o escritor Osvaldo Reis no livro “Boca Maldita’ (Ed. MRM, 1994).  A arte é de Luiz Carlos Altoé (Kaltoé).


"O quilate do cachorro

Antônio Preto Orelhinha Leal da Silva, vereador em Maringá, atira bem para todos os lados. Principalmente em seus desafetos. Odílio Balbinotti, ex-prefeito de Barbosa Ferraz, é um desses desafetos. Preto não aceita a entrada de Balbinotti em seu partido de jeito nenhum. Chama Balbinotti de aventureiro, oportunista, forasteiro e outros adjetivos publicáveis. Balbinotti sabe de tudo.

Um dia Balbinotti está sendo entrevistado pela rádio Metropolitana e os entrevistadores tocam no assunto. Querem saber o que ele acha das declarações de Antonio Preto. 

Balbinotti responde: -Em política é preciso, é necessário a gente aprender a conviver com gente desse quilate...

Antônio Preto ouviu o programa. No outro dia, cedinho, está lá na rádio:

- Exijo o meu direito de resposta porque não vou admitir que aquele porco me chame de cachorro. Quem late é cachorro. Quem late é a mãe dele..."

Fonte: Folclore Politico Boca Maldita Poucas e Boas das Velhas Raposas – Osvaldo Reis / Acervo do jornalista Marcelo Bulgarelli / Acervo Maringá Histórica.

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