O circo chegou - 1960

1960


Em agosto de 1960, a poeira das vias da cidade deu lugar ao colorido das lonas. Em texto produzido por Cícero do Amaral Cattani e fotografias de Mazart Zimmermann, o impresso O Jornal de Maringá anunciava com entusiasmo: “E o circo chegou”. A matéria descreveu a montagem das estruturas como um acontecimento capaz de transformar o cenário urbano e o cotidiano da população.


Para os habitantes da época, a chegada das trupes representava um dos principais momentos de lazer. Enquanto a cidade crescia sob o ritmo intenso do trabalho, o picadeiro oferecia entretenimento e novidade. Pipoca, amendoim, animais, mágicos, trapezistas e a figura do palhaço compunham um espetáculo que, segundo a crônica, “fazia esquecer a fadiga cotidiana”.

O jornal contextualiza esse momento lúdico em meio a uma Maringá em ebulição. A presença do circo simbolizava uma pausa na rotina do progresso. Jovens e adultos se igualavam no deslumbramento, evidenciando que, mesmo na cidade em constante construção, havia espaço para a imaginação e para a arte itinerante.

Instalado ao lado da agência dos Correios e Telégrafos, na praça Dom Pedro II, às margens da avenida XV de Novembro, Cattani destaca: “(...) as crianças (...) o rodeiam (...), admirando (...), sonhando pertencer ao elenco e viver vidas de aventuras intermináveis. Sinceramente, ao vê-los, você não sonhou ser também garoto e sonhar desejos impossíveis?”.

Fontes: O Jornal de Maringá, 21 de agosto de 1960 / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.

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