Edifício João Tenório Cavalcanti - Anos 1950

1950


Da década de 1950, a imagem apresenta o Edifício João Tenório Cavalcanti. Instalado na avenida Duque de Caxias, nº 251, esquina com a avenida XV de Novembro, trata-se da primeira edificação com mais de dois pavimentos a ser construída nas proximidades à época.

Viabilizado por intermédio de João Tenório Cavalcanti, daí o nome, o empreendimento foi estruturado no Lote 1, da Quadra 27, da Zona 1, o qual soma uma área de 560 m². Originalmente, o terreno foi comprado da Companhia de Terras Norte do Paraná por Emílio Peroni, em 28 de outubro de 1947. Contudo, acabou revendido a Justino Ferreira em 18 de junho de 1949 e, por fim, a João Tenório Cavalcanti em 20 de dezembro de 1950.

Quanto à sua arquitetura, além da ampla sala comercial no térreo, com a porta voltada para a esquina, havia um acesso aos pavimentos superiores pela avenida Duque de Caxias. Entre o primeiro e o segundo andares, diversas salas comerciais estavam distribuídas.

Conforme é possível identificar nas duas marquises à esquerda, em 1953, a Câmara Municipal de Maringá ocupou parte do primeiro andar, mais especificamente as salas 6 a 11. No mesmo pavimento, a Associação Comercial de Maringá instalou a sua primeira sede em outras três salas. Também naquele ano, o Banco do Brasil passou a funcionar no térreo. A foto também mostra que o Registro de Imóveis, Títulos e Documentos ocupou espaço neste mesmo endereço.

A Câmara Municipal permaneceu no local até agosto de 1956, quando foi transferida para um imóvel na avenida Tiradentes, nº 253, onde havia funcionado o Restaurante Lord Lovat, de Herbert Mayer. Já em 1963, com a mudança do Banco do Brasil para sua sede própria, na travessa Guilherme de Almeida, sua sala comercial térrea foi ocupada pela Biblioteca Municipal de Maringá, instituição que fora criada pela Lei nº 48, em 5 de agosto de 1957.

João Tenório Cavalcanti é um personagem conhecido por comandar diversos grupos nas derrubadas de mata pelo Norte e pelo Noroeste do Paraná. Proveniente de família humilde, transformou-se em um homem de negócios, possuidor de grandes propriedades, a partir do trabalho prestado à Companhia de Terras Norte do Paraná.

Fonte: Acervo Maringá Histórica.

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