1971
Provavelmente de 1971, a imagem mostra o governador do Paraná, Haroldo Leon Peres, e o presidente da República, Emílio Garrastazu Médici.
O advogado Leon Peres chegou a Maringá na década de 1950. Integrando-se a entidades e tornando-se uma liderança local, disputou as eleições para a Prefeitura Municipal em 1956. Não obteve êxito, mas, quatro anos depois, foi eleito deputado estadual. Reeleito, concorreu à Câmara dos Deputados na disputa de 1966, vindo a conquistar uma vaga.
Ferrenho defensor do regime militar, o deputado federal conquistou espaço junto à alta cúpula governista. Chegou à condição de vice-líder nacional da Arena. Ao final de 1970, Leon Peres foi procurado pelo chefe de Gabinete da Casa Civil do presidente Emílio Garrastazu Médici, João Leitão de Abreu, que o informou de que seu nome constava na lista tríplice de candidatos que concorreriam ao cargo de governador do Paraná. De forma indireta, essa votação era feita pela Assembleia Legislativa do Estado.
Para a surpresa de alguns, e sem o aval da liderança política arenista do Paraná, Médici indicou Leon Peres para a disputa, e os deputados estaduais referendaram o seu nome.
A posse ocorreu em 15 de março de 1971, quando, em seu discurso, o “governador biônico” — condição imposta pelo voto indireto — declarou que era a “revolução que chegava ao Paraná”. No cargo, manteve proximidade com lideranças políticas de Maringá, cidade em que esteve presente em diversas ocasiões ao longo do curto período em que comandou o Estado.
Oito meses após tomar posse, cercado por polêmicas e denúncias de corrupção, Haroldo Leon Peres renunciou ao governo do Paraná.
Fontes: Governo do Estado do Paraná / contribuição de Jair Elias dos Santos Jr. / Acervo Maringá Histórica.
* respeitamos nossos inscritos, não enviamos spam.
* respeitamos nossos inscritos, não enviamos spam.
Cookies: nós captamos dados por meio de formulários para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.