De 1973, o registro veio à tona por meio do acervo do pesquisador e antigo morador local, Jeremias Puliquezi. Na traseira do jipe Willys, aparecem os seus três sobrinhos: Reginaldo, Regilene e Vlademir, que seguiam com os pais para Curitiba.

Hoje pode até parecer arriscado ou mesmo negligente transportar crianças nessas condições, sem qualquer segurança. O cinto de segurança, aliás, era então mais um item decorativo do que obrigatório. Todo carro possuía, mas poucos utilizavam.

Essa situação era comum. E, com frequência, crianças eram transportadas no porta-malas dos carros deitadas sobre colchões, numa tentativa de proporcionar algum conforto ao longo de percursos maiores.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) tornou o uso do cinto de segurança obrigatório para todos os ocupantes do veículo apenas em 1997, por meio da Lei nº 9.503. Quanto ao transporte inadequado de crianças, a regulamentação não ocorreu de forma pontual, mas como resultado de sucessivos aprimoramentos das normas, incluindo a obrigatoriedade do uso da cadeirinha e, mais recentemente, do cinto de segurança no banco traseiro até os 10 anos de idade. O não cumprimento da norma pode acarretar infração gravíssima, além de ser um risco à segurança.

Fontes: acervo de Jeremias Puliquezi / Acervo Maringá Histórica.

Outras publicações:

Leon Peres, Dutra, Pimentel e JP - Anos 1960

A entrada das mulheres na PM em Maringá