Localizada entre a avenida Tamandaré e a então rua Bandeirantes (atual Joubert de Carvalho), as obras da estação rodoviária municipal tiveram início, possivelmente, entre 1958 e 1959. Com arcos e um traçado considerado imponente para a época, o projeto, a construção e a incorporação ficaram sob responsabilidade do engenheiro Gelson Elly Gubert, da empresa curitibana Gerson E. Gubert Engenharia Civil. Ele contou com a colaboração e assistência técnica de Luty Vicente Kasprowicz, profissional que havia se mudado para a cidade a fim de ocupar o cargo de engenheiro na Prefeitura Municipal.

Datada do início da década de 1960, a imagem mostra as obras vistas do alto de algum prédio da travessa Júlio de Mesquita Filho, ao lado da praça Raposo Tavares.

Iniciada na gestão do prefeito Américo Dias Ferraz, essa construção só seria inaugurada em 14 de novembro de 1962, já durante o mandato do prefeito João Paulino Vieira Filho. Poucos dias depois, problemas estruturais resultaram na queda de marquises e no entupimento de encanamentos.

Diversas melhorias foram realizadas ao longo dos anos. Entretanto, a mais significativa ocorreu em 1983, no início da gestão do prefeito Said Felício Ferreira, quando uma grande cobertura metálica foi instalada no entorno da estação para melhor acomodar seus usuários. Concluídas as benfeitorias, o prédio recebeu o nome de Américo Dias Ferraz, ex-prefeito que acabara de falecer.

Em meio a polêmicas, a rodoviária foi demolida em 2010. Contudo, desde a década de 1990, uma nova estrutura já atendia ao transporte de passageiros na zona norte da cidade, na avenida Tuiuti, esquina com a avenida Centenário.

Fontes: Acervo da família Moreira de Carvalho / Acervo Maringá Histórica.

Outras publicações:

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Zona 10 e parte da Socema - Anos 1960