2023
Foto de Lírica Aragão.
Considerada a maior plataforma independente para a preservação da história de uma cidade em todo o país, o Maringá Histórica atingiu mais uma marca significativa. Apenas em 2022, o seu canal do YouTube contabilizou mais de 1,8 milhão de visualizações, com 154 mil horas de tempo de exibição. Sendo um dos maiores canais locais, soma mais de 42 mil inscritos e, desde sua criação, em 2009, totaliza 5,1 milhões de visualizações.
O canal tem 543 vídeos sobre a história de Maringá-PR, cidade com 454 mil habitantes segundo prévia do Censo Demográfico (IBGE, 2022). Nesse cenário, o Maringá Histórica está bem posicionado: soma uma rede de relacionamento com mais de 90 mil pessoas que estão conectadas, além do YouTube (42k), ao Facebook (17k) e ao Instagram (31k), bem como ao site.
Representando 20% da população maringaense, a plataforma proporciona o aprimoramento de informações históricas, seja por meio de documentos, iconografia ou memórias. Cada uma de suas postagens passa por curadoria e são revisadas periodicamente. “Existem publicações mais antigas que, quando percebemos ou somos informados da inconsistência de seus dados, tratamos de as corrigir imediatamente”, ressalva o seu gestor e mestrando em História Política, Miguel Fernando.
Outra possibilidade, que provem da museologia social, é o intercâmbio de dados. Apenas pela página do Facebook, rede social que também abriga um grupo fechado do Maringá Histórica com mais de 2 mil usuários, em dezembro passado 203 mil pessoas foram alcançadas com as suas publicações. Dessas, mais de 20 mil tiveram engajamento direto com os conteúdos veiculados. No Instagram os números também impressionam: no mesmo período mais de 65 mil contas foram alcançadas.
Por essa razão, o Maringá Histórica recebe mensalmente diversas mensagens e e-mails com fotos antigas e raras sobre a cidade, além de novas pistas que abrem a possibilidade para outras pesquisas. “Existem períodos que não vencemos responder a todas as mensagens em nossas redes sociais, site e e-mail. Mas aos poucos vamos analisando tudo que nos chega. Às vezes, surgem boas pautas para vídeos, como foi o caso do Hotel Esplanada e seu antigo gerente, o sr. Erminio Sandri. Este episódio sairá em breve”, antecipou o idealizador do empreendimento.
Estes são números que reforçam a importância da história como ativo das cidades. O Maringá Histórica, empresa especializada em pesquisas de corporações, personalidades e temas de relevância, visa a sua expansão. Miguel Fernando não revela detalhes, mas antecipa: “Em 2023, teremos ao menos mais duas cidades que contarão com a nossa tecnologia exclusiva de divulgação da história e da memória. Já estamos com as negociações avançadas e divulgaremos a primeira delas em algumas semanas”.
Hoje a equipe do Maringá Histórica conta com diversos profissionais e parceiros, dentre eles, a Cosmos Filmes, que desenvolve toda a comunicação audiovisual; Marco Antonio Deprá, pesquisador independente que auxilia no levantamento de dados; Marcelo Bulgarelli, jornalista que atua como editor; dentre várias outras pessoas que são incorporadas em projetos específicos.
Para este ano a empresa prepara o lançamento de 3 documentários: “Scherer: do nazismo à terra vermelha”; “Paixão esquecida: a história do futebol profissional de Maringá”, desenvolvido com o Museu Esportivo, Antonio Roberto De Paula e Ortílio Carlos Vieira; “Se meu carro falasse: a história de colecionadores de veículos clássicos”.
Também ocorrerá, sob a sua chancela, o lançamento do livro “A descoberta do Eldorado: formação e consolidação política de Maringá”, que é a nova roupagem dada à “Arte de votar e ser votado”, do historiador Reginaldo Benedito Dias. Também entra em pré-produção o documentário que tratará do centenário da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná.
Integrando o Conselho Municipal de Políticas Culturais e a Comissão Especial de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Município de Maringá, Miguel Fernando destaca a necessidade de a história local estar ainda mais presente aos jovens. “Os mais antigos tratam de certos acontecimentos com saudosismo. Mas os jovens nem sempre veem assim. Precisamos incluir o debate da história local nas escolas municipais e estaduais”. É por essa razão que o Maringá Histórica também promove distribuição de livros e palestras gratuitas em períodos específicos do ano.
Equipe Maringá Histórica
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