Vista aérea da região central de Maringá e de parte da Zona 3, a Vila Operária, possivelmente, no início da década de 1950. 

Cruzando a praça Rocha Pombo, temos a avenida Brasil - principal via comercial da cidade. À esquerda dela está a rua Santos Dumont; à direita aparece a avenida Mauá. Quase fora da imagem, na extrema esquerda, aparece parte do então Bosque I, que em outubro de 1971 seria transformado em Parque do Ingá. 

Mas quem foi Rocha Pombo, personagem que empresta o seu nome para uma das mais importantes praças de Maringá? 

José Francisco da Rocha Pombo nasceu em Morretes, no dia 4 de dezembro de 1857. 

Formado pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, Rocha Pombo foi um ardoroso abolicionista e republicano, tendo fundado em sua cidade natal, no ano de 1879, o jornal "O Povo" e, mais tarde, no município de Castro, o jornal "Eco dos Campos". Nos dois periódicos divulgava as ideias que abraçava. Em 1892, tornou-se diretor do "Diário do Comércio", do qual seria proprietário mais tarde.

Elegeu-se deputado à Assembleia Provincial em 1886, pelo Partido Liberal. Desiludido com os acontecimentos políticos decorrentes da Revolução Federalista, transferiu-se para a Corte, no ano de 1897, onde logo se habilitaria para lecionar no Colégio Pedro II e na Escola Normal.

Tentou, no Paraná, criar uma universidade, sem sucesso. No estado viria a ser cultuado como um dos maiores expoentes na literatura, recebendo  diversas homenagens. Um desses reconhecimentos foi concedido pela Academia Paranaense de Letras como o "Fundador" da Cadeira n°. 1 desta instituição.

Rocha Pombo também foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. 

Faleceu no Rio de Janeiro, em 26 de junho de 1933. Portanto, ao longo da vida atuou como jornalista, advogado, professor, historiador, político e escritor.

Fontes: Acervo CMNP / Acervo Maringá Histórica. 

Outras publicações:

Avenida Brasil - Década de 1980

Detalhes do Grande Hotel Maringá - 1956