Registro da fachada do Cine Horizonte, em abril de 1975.
Naquele período, os gerentes dos cinemas da cidade fizeram declarações sobre as dificuldades em atrair público. Constatou-se que havia tido uma grande queda de expectadores devido as crises financeiras. Por isso, era necessário se reinventar para sobreviver no complexo mercado cinematográfico.
Entrevistado pelo O Diário do Norte do Paraná, o gerente do Cine Horizonte, Walter Del Grossi, destacou que "o cinema é o ponto de encontro do fim de semana. A frequência é notadamente maior uma vez que o público não tem compromissos escolares e outros que o impeçam de vir assistir aos filmes (...)". Naquele contexto, começou a surgir a preocupação da popularização da TV que, segundo Del Grossi, "oferece melhor comodidade, mas em contrapartida, não apresenta espetáculos que nós exibimos, tanto em termos de técnica como qualidade".
Devido a necessidade de atração de multidões, como ocorria com frequência nas décadas anteriores, o Cine Horizonte adotou um agressivo modelo de promoções. O sistema de meio ingresso para trabalhadores em geral foi bastante inovador. Mediante apresentação do registro da carteira profissional, a pessoa tinha acesso a quatro bônus mensais com esse desconto.
Outro esquema de atração de público do Cine Horizonte era chamado de "programações duplas", onde a pessoa pagava apenas um ingresso, mas tinha direito de assistir dois filmes, que eram veiculados em sequência. Geralmente, um lançamento e uma reprise.
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Fonte: O Diário do Norte do Paraná - 16 de abril de 1975 / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.
Miguel, o Cine Horizonte funcionou até que ano?
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