Casa Paratodos / Família Pietrobon

1955

No pós-guerra e sabendo do progresso do norte do Paraná, o italiano Antonio Pietrobon fundou as Casas Paratodos, para comercialização de "Secos e Molhados", inicialmente em Cambé-PR. Ele fazia compras no atacado em São Paulo e a revenda no varejo era efetuada no norte do Paraná.

Os dois filhos mais velhos Plácido Pietrobon e Esgualdo Pietrobon, gerenciaram as lojas de Cambé e Maringá, respectivamente. A Casa Paratodos de Jaguapitá era coordenada por um gerente.

Com o falecimento de Esgualdo Pietrobon, em 1955, a família de Zaury Antonio Pietrobon (penúltimo filho a nascer do Sr. Antonio) se mudou para Maringá, nos fundos das Casas Paratodos, na Praça Raposo Tavares, assumindo a filial.

Em 1957, Cláudio Pietrobom e o irmão Carlos, ambos filhos de Zaury, cursaram o Jardim de Infância no Colégio Santa Cruz. Iam e voltavam com a "Jardineira " para a escola, pela Avenida Brasil, atravessando o mato que ainda separava o "Maringá-Novo" do "Maringá-Velho". Marleuzi Podolan Girardi - hoje professora aposentada da UEM e esposa do Dr. Edson Girardi - Otorrinolaringologista, era monitora no Colégio Santa Cruz e quem punha ordem na bagunça dentro do "Transporte Escolar".

Zaury Antonio Pietrobon iniciou a revenda pioneira das Tintal Coral, fábrica recém-inaugurada, além da comercialização de materiais de construção e ferragens. Assim, encerrou sua atividade na venda de "Secos e Molhados". Nos anos 1960, havia um início tímido dos primeiros supermercados.

Zaury também foi sócio-fundador de diversos Clubes Sociais.


Neuza, Zaury e o filho, Carlos Pietrobon

Os filhos de Zaury cursaram o único colegial de Maringá: Escola Estadual Gastão Vidigal, que se localizava inicialmente no prédio do atual Instituto Estadual de Educação de Maringá e logo após foi para a Avenida Colombo.

Foram diretores do Gastão Vidigal nesse período: Prof. Darcy e Prof. Basílio Baccarin. Alguns colegas do "Clássico" : Paulo Roberto Pereira de Souza e Claudinei José Vecchi, entre tantos outros. Alguns colegas do "Científico" : Cecil Lima, Osmar Dias, Carmen Lucia Azevedo da Rocha (desde 1977, minha esposa), entre tantos outros. Alguns Professores: Hugo Hoffmann, Basílio Baccarin, Gevaerd, Sulema Piolli, entre tantos outros.

No início da década de 1970 as Casas Paratodos foram fechadas.

Zaury repassou a representação das Tintas Coral para seu ex-gerente Clóvis Corradini e é criada, sob nova direção, a Casa Coral na Praça Raposo Tavares. A família se mudou para Londrina, temporariarimente, e, posteriormente, para São Paulo - Capital, onde os filhos se formaram.

Cláudio Pietrobon, graduado em Engenharia Civil, retornou a Maringá e se casou em 1977 com Carmen Lucia Azevedo Rocha (Carmen Lucia da Rocha Pietrobon) e, ambos, ingressaram como docentes na UEM. Depois, Cláudio constitui a CEPIETROBON Construção Civil, localizada inicialmente na Avenida Getúlio Vargas em um imóvel de Ulisses Bruder (Companhia Melhoramentos Norte do Paraná), e, depois, na Praça Raposo Tavares, nos fundos do prédio da antiga Casa Paratodos, de propriedade da família.

Em 1982, Cláudio encerrou a empresa e seu pai, Zaury, iniciou as atividades na COCAMAR, no Setor de Armazenagem de Algodão, cujo Diretor era João Patrão, até a aposentadoria.

Hoje, Cláudio Pietrobon é um amigo e colaborador constante deste blog.

Fonte: Contribuição - Cláudio E. Pietrobon / Acervo Maringá Histórica

Inscreva-se

* respeitamos nossos inscritos, não enviamos spam.

Inscreva-se

* respeitamos nossos inscritos, não enviamos spam.

Cookies: nós captamos dados por meio de formulários para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.