Embora o projeto urbanístico elaborado por Jorge de Macedo Vieira tenha sido entregue em meados de 1946 à Companhia de Terras Norte do Paraná, e o início das vendas nessa região da cidade tenha ganhado força a partir de maio de 1947, a empresa agroimobiliária prosseguiu com sua implantação ao longo dos anos seguintes. Era necessário derrubar a mata para abrir ruas, avenidas e praças, além de demarcar os lotes e as quadras do empreendimento.

O processo não foi simples e exigiu uma equipe numerosa, composta por machadeiros, topógrafos, agrimensores, entre outros profissionais.

Mesmo nas proximidades da área central do chamado Maringá Novo, onde as construções avançavam rapidamente acompanhando o crescimento populacional, ainda havia trechos de densa mata nativa que dificultavam o desenvolvimento urbano.

Exemplo disso é esta imagem feita a Oeste da cidade, em 1952, entre o Maringá Velho e o Maringá Novo. Ela mostra que foi somente após a derrubada das árvores que esse trecho da avenida Brasil passou a ser efetivamente ocupado. Até então, a via funcionava apenas como ligação entre as duas regiões, com pouquíssimas edificações e ainda parcialmente tomada pela floresta.

Fontes: A Pioneira, novembro de 1952 / Instituto Isa e Gastão de Mesquita Filho / Acervo Maringá Histórica.

Outras publicações:

Rua General Câmara - Década de 1950

Praça Rocha Pombo - 1951