1962
Com texto de Marco Antonio Deprá.
Embora a cafeicultura tenha sido a principal atividade rural do Norte do Paraná, a pecuária também era desenvolvida na região. Em Maringá, na década de 1950, o abate de bovinos era feito no Matadouro Municipal e a produção era destinada ao consumo da população local, por meio de açougues instalados no centro da cidade, que atendiam aos consumidores mais abastados, e dos “bucheiros”, profissionais que comercializavam carnes e vísceras em carroças puxadas por cavalos, para a população menos abastada.
Parte dos bovinos criados na região era enviada, a partir das ferrovias, para outras cidades do Paraná e de São Paulo, nas quais já existiam grandes frigoríficos, onde os animais eram abatidos, processados e comercializados.
Os bovinos eram trazidos da região para Maringá a pé, em um processo conhecido como “comitiva boiadeira” ou tropeada. Vaqueiros, montados a cavalo, guiavam e protegiam a boiada pelas estradas até chegar à cidade, onde eram colocados em currais construídos ao lado da ferrovia, próximos ao cruzamento das Avenidas Guaíra e Paraná, ao lado do prédio da antiga cadeia. Ali os animais ficavam por dias, até o embarque em vagões apropriados para o transporte de bovinos vivos.



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