1970
Falar em Parque do Ingá é arremeter a memória ao seu interior. Ou seja, algumas estruturas que existiram ou que ainda existem na reserva florestal que chegou a ser conhecida durante a gestão de seu idealizador, o prefeito Adriano José Valente (1969-1973), como "Clube do Povo".
Nesse sentido, alguns dos locais mais lembrados são o píer com os pedalinhos, o pequeno zoológico - desativado, a lanchonete e, em frente à ela, uma grande churrasqueira. Além desses ambientes, o Jardim Japonês ganha destaque, sobretudo, para os antigos visitantes do local.
A Imigração japonesa no Brasil começou oficialmente em 1908. Com a Segunda Guerra Mundial, intensificaram-se as ondas migratórias. Maringá foi um dos polos de recepção dessa população, que representou 3% dos lotes vendidos na cidade entre os anos 1940 e 1960.
Em 1978, comemorou-se os 70 anos de imigração japonesa no Brasil. Foi quando os herdeiros do trono do Império do Japão visitaram o país. Maringá entrou na agenda oficial daquele evento diplomático. De afogadilho, o prefeito João Paulino solicitou a construção de um jardim em estilo japonês no interior do Parque do Ingá com o objetivo de receber o casal imperial, o príncipe Akihito e a princesa Michiko. Durante a solenidade, eles plantaram um ipê e o inauguraram o espaço.
Entretanto, o Parque do Ingá estava aberto a visitação desde outubro de 1971. Onde foi construído o Jardim Japonês havia um espaço de circulação de visitantes, com um caminho em pedras de concreto sobre a grama. É possível verificar ainda a existência de um pequeno lago, o qual mais tarde seria utilizado pelas carpas doadas por órgãos japoneses.
Fontes: Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Acervo Maringá Histórica.
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