Giba e Divanir Braz Palma - Década de 1980

1980


Gilberto Braz Palma, o pequeno Giba, aparece pendurado ao pescoço do pai, o empresário Divanir Braz Palma. O registro foi feito durante uma edição das Festas das Nações, na praça Dom Pedro II, na década de 1980. 

Criada por força da Lei Municipal nº 1.551, em 27 de abril de 1982, o evento foi inicialmente chamado de “Feira de Comidas Típicas dos Estados e das Nações e Feira do Artesanato”. Concebido para acontecer anualmente na Semana Nacional do Folclore, no mês de agosto, o evento tinha como intuito celebrar a diversidade cultural dos povos que compunham a população de Maringá, bem como promover entretenimento e a valorização de diversas expressões artísticas. Outro caráter de seus objetivos é a assistência social, já que desde o início as barracas típicas são exploradas por instituições e entidades sem fins lucrativos. 

Filho de Dirceu de Castro Palma e Maria Leite Palma, Divanir nasceu na cidade de Londrina, em 28 de setembro de 1943. Para poder continuar os estudos, saiu da zona rural mudou-se para o meio urbano, onde trabalhou em uma oficina mecânica e em uma farmácia. Assumindo outras frentes, tornou-se vendedor, quando participou ativamente na venda de cotas do recém-inaugurado Clube Olímpico.

Divanir se destacou junto ao empresariado. Dado seu dinamismo, se inseriu no meio jornalístico por meio de colunas sociais. Com isso, o seu nome ganhou ainda mais notoriedade.  

Buscando mais conhecimento, formou-se em Direito pela Fundação Toledo de Ensino, em Presidente Prudente, embora não viria a exercer a profissão. Em 13 de setembro de 1966, Divanir Braz Palma deu início a Monolux, Indústria de Artefatos de Acrílico Ltda., que ficaria muito conhecida em toda a região pela qualidade de painéis e luminosos desenvolvidos para diversos estabelecimentos. Ainda naquele ano, o jovem empreendedor fundou a Editora Rui Barbosa. E, a partir dela, percebendo a efervescência literária da cidade, viabilizou o lançamento da primeira Coletânea dos Poetas de Maringá. 

Em 1981, Divanir transferiu o ramo de publicidade visual aos irmãos e passou a se dedicar à construção civil. Foi quando criou a Monolux Construções Civis, que hoje leva o nome de Monolux Negócios Imobiliários. Além de outras pequenas obras, o seu primeiro prédio foi o edifício Dom Manuel, em frente ao Centro Português de Maringá. Depois, vieram o edifício São Conrado, em 1987, e o hotel Metrópole Maringá e Centro empresarial Metrópole, em 2004. Como gestor deste empreendimento deixou um legado com mais de 211 mil m² construídos em toda a região.

Divanir ainda atuou em outros segmentos, como na indústria, na área de propagandas com a Atual Publicidade, em propriedades rurais e também em duas rádios: a Difusora e a Rádio cidade canção FM.

Em 1996, elegeu-se vereador pelo então Partido Progressista Brasileiro, quando fez mais de mil e setecentos votos. Dois anos depois, obteve mais de 22 mil votos e tornou-se deputado estadual. 

No lado filantrópico, Divanir foi muito comprometido às entidades da cidade, principalmente com a Apae, a Rede Feminina de Combate ao Câncer e o Instituto Maringaense de Autismo, o Ima. 

Divanir era casado com Maria Eliana Palma, com quem teve outro filha, Eliana Patrícia Magalhães Silva Palma. 

O empresário faleceu em agosto de 2019, aos 75 anos, devido a um AVC.

Fontes: Acervo da Família Ferreira Lopes / Acervo Maringá Histórica.

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