As Irmãs Carmelitas estão presentes em Maringá desde 1953, quando lhes foi cedido um espaço para a abertura de uma escola, que veio a ser a primeira instituição de ensino particular da cidade. As irmãs Carmelitas são sempre distinguidas pelos seus trajes tipicamente religiosos, como aparece na imagem da década de 1960, em frente à Capela Santa Cruz. 

A veste religiosa, ou seja, o hábito, é sinal de consagração a Deus. Ao mesmo tempo, significa a pertença a uma determinada Família Religiosa na Igreja. Manifesta externamente a realidade interior de alguém que encontrou em Deus sua riqueza principal e, por isso, optou por deixar  de lado a ostentação de um vestuário pessoal. Neste sentido, o hábito é também expressão de pobreza e simplicidade evangélicas.

A veste religiosa das Carmelitas é constituída de hábito, capuz e escapulário. O hábito, de cor marrom, simboliza a  penitência e a pobreza da religiosa. O capuz, algo próprio das crianças, remete a inocência e a pureza com que devem viver os membros da ordem. 

O manto escapular, ou escapulário, é um longo pedaço de tecido marrom, com um buraco no qual passa a cabeça, da largura dos ombros, que cobre a parte da frente e das costas da pessoa, até os pés. Uma espécie de “dupla capa”, longa e retangular, que pende pela frente e por trás e que servia para proteger o hábito durante os trabalhos pesados, mais ou menos como um avental. Costurado com uma imagem de Nossa Senhora do Carmo, esta peça é a origem do escapulário que conhecemos hoje,  um dos sacramentais mais importantes oferecidos aos católicos. 

Além do escapulário marrom escuro, a carmelita ainda usa um cinto de couro, um grande rosário pendente e  o crucifixo da sua profissão religiosa preso ao escapulário.

Fontes: Acervo Maringá Histórica / Gerência de Patrimônio Histórico de Maringá / Escapulário - Fraternidade Carmelitana (On-line) / Terciário Carmelita (On-line)

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