Fidelidade ao Pijama - Década de 1960

1960


O escritor Osvaldo Reis relatou e Luiz Carlos Altoé (Kaltoé) desenhou no livro “Folclore Político - Boca Maldita, Poucas e Boas das Velhas Raposas”, publicado em maio de 1994. Em uma das passagens, registrou-se:

“O pessoal antigo era vidrado num pijama. À noite, depois do banho, o sujeito tinha de vestir o listrado. Fala-se até de empresários que tentavam tirar uma pestana no escritório, mas não conseguiam pela falta do pijama, mesmo que fosse por alguns minutos. O caso mais ilustrativo desse hábito é o do ex-vereador maringaense Mauricio Girardello (60/64). 

Girardello fez um giro pela Europa em companhia de Samuel Silveira (Rádio Cultura), que se encarregou de espalhar a notícia. Conta Samuel que, para ganhar tempo, costumava ir de um país a outro em ônibus noturno. Sempre de carro-leito. Ai, assim que as luzes se apagavam, Girardello ia até o sanitário de bordo e voltava em seguida em trajes de dormir, sempre um belo pijama de seda...

O ônibus era leito e o edil levava isso a sério. E pra dormir é preciso pijama. Seus boquiabertos companheiros de viagem é que não entendiam nada daquilo.”

Fontes: Livro - Folclore Político - Boca Maldita, Poucas e Boas das Velhas Raposas de Osvaldo Reis / Acervo jornalista Marcelo Bulgarelli / Acervo Maringá Histórica.

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