Eis a famosa seringueira existente entre o Teatro Marista e a Loja Maçônica Justiça, no final da avenida Paraná e no início da avenida Itororó.  Na foto, de 2006, ainda não existia a rotatória florida e urbanizada que a circunda hoje. A árvore passou por várias administrações municipais e sempre foi preservada. Alguns biólogos acreditam que é bem mais velha que a cidade de Maringá. 

Em 17 de junho de 2007, em sua coluna “Da Minha Janela”, publicada em O Diário do Norte do Paraná, o jornalista Antônio Roberto de Paula escreveu: 

“A árvore e o caminho

(...) Pus o apelido de Frondosa numa seringueira. Ela é imponente, alta e cheia. Senhora de si. Tão senhora de si que os carros têm que desviar. Mudaram o traçado para ela continuar firme e forte. Tomara que por muitas e muitas décadas.

(...) Acho que a maior parte das pessoas não percebe a Frondosa. Só vão sentir sua falta no dia em que ela morrer. Todos sabem que é bela, mas não sabem admirá-la. Maringá tem tantas árvores que só uma gigante como aquela nos fará lamentar sua perda. 

(...) Uma baita árvore no meio do caminho, que é preciso quatro pessoas para abraçar seu tronco. Já chamei uns amigos para bater papo e tomar cerveja à sombra da Frondosa num domingo de manhã, mas com medo de ser atropelado a gente vem adiando esse encontro ecológico-etílico-domingueiro. (...)” 

Fontes: Diário dos Meus Domingos (Antônio Roberto de Paula, 2010 / Creative Communs / Acervo do jornalista Marcelo Bulgarelli / Acervo Maringá Histórica.

Outras publicações:

Shakira: uma gigante (ainda menina) na Cidade Canção - 1997

Quatro radialistas na Rádio do Leão - 1998