O tenor Plácido Domingo aparece na foto lado do barítono maringaense Valter Contessoto na ópera “I Pagliacci”, de Leoncavallo, apresentada no Kennedy Center, casa de ópera de Washington, em 1997.  O diretor artístico foi o cineasta Franco Zeffirelli.

Contessoto começou seus estudos de canto em Maringá com os maringaenses Aniceto Matti e Yaeko Myamoto, antes de espalhar sua voz pelo mundo. Em 1991, mudou-se para Brasília para continuar seus estudos com o professor Francisco Frias na “Escola de Música de Brasília”, participando do “Concurso de Canto Carlos Gomes” no Rio de Janeiro, vindo a ser o finalista em 1992 e 1993.  Isto proporcionou a possibilidade de continuar os estudos nos Estados Unidos. 

Em 1995, como solista da orquestra New England Ensemble, fez uma turnê pela Europa e Oriente Médio cantando em várias catedrais e até em um anfiteatro romano, onde teve o privilégio de cantar para a família da Rainha Noor da Jordânia no “Festival de Música da Jordânia”.  No final do mesmo ano, foi contratado pela Washington Opera Company para fazer parte do seu elenco de cantores.

Com "I Pagliacci", o maringaense pôde sentir a consagração que é cantar ao lado de Plácido Domingo, um dos maiores tenores de todos os tempos. A adaptação da história italiana foi inédita porque reproduziu Nápole na época atual, nas roupas e cenários. A admiração dos americanos pela ópera é tão grande que os ingressos para o espetáculo foram vendidos com cinco meses de antecedência. 

Em 1999, Valter Contessoto foi selecionado para cantar o papel do Gran Cerimoniere na primeira apresentação da Ópera Sly de Ferrara, com o tenor José Carreras. Contessoto terminou seus estudos em canto na Universidade Adventista de Washington naquele mesmo ano.

Fontes: Acervo do Centro MusicAll / O Diário do Norte do Paraná de 11 de janeiro de 1998 / Acervo do jornalista Marcelo Bulgarelli / Acervo Maringá Histórica.

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