No final da década de 1980 e, especialmente, no início dos anos 1990, maquinários analógicos passaram a ser substituídos pelos computadores. Ganhando cada vez mais visibilidade, os novos equipamentos digitais permitiram maior agilidade a empresas e órgãos públicos. Como consequência, houve um crescimento exponencial em capacitações que pudessem atualizar os profissionais e preparar as pessoas às novas demandas do mercado de trabalho. Naquele contexto, escolas e espaços de treinamento focados nas novas tendências tecnológicas ganharam espaço. Não era suficiente mais saber apenas datilografia. 

A primeira a abrir as portas com este objetivo em Maringá foi o Centro de Desenvolvimento à Informática, o CDI. Inaugurado em 1987, a empresa havia iniciado suas atividades na cidade de Londrina no ano anterior. Em fevereiro de 1992, o diretor da filial, Manoel Barreto, deixou claro que a principal diferença do CDI era a duração de seus cursos. “Aqui os alunos só saem depois de dois anos e meio de estudos”, declarou Manoel à Revista Acim na oportunidade. Durante aquele período, os alunos percorriam cinco etapas, com duração entre seis e nove meses cada. Eram três horas semanais, com um dia livre para a prática e a revisão das matérias.

Com o passar dos anos, a dinâmica formativa dessas escolas técnicas foi aperfeiçoada, passando a focar em softwares específicos e manutenção de computadores, bem como programação e desenvolvimento de jogos. 

Fontes: Centro de Documentação Luiz Carlos Masson / Revista Acim de fevereiro de 1992 / Acervo Maringá Histórica. 

Outras publicações:

Elite Magazine - 1992

Fluxo de ciclistas - 1992