O projeto da construção do prédio foi executado nas datas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 11 da quadra 36-A da zona 5, em uma área particular. Com o total de 4.170 m², manteve 528,05 m² de área construída.
Paulo Fernando de Souza Campos relatou em seu livro (Os enfermos da razão: cidade planejada, exclusão e doença mental. Maringá, 1960-1980) que a maioria dos prontuários médicos da década de 1960 e 1970 apontavam que os internos tinham problemas de cunho conjugal e/ou sexual.
Um exemplo é o caso da interna do sexo feminino M. H. L., negra, 25 anos, casada, que foi internada pelo marido em estado de histeria após o nascimento do terceiro filho. As observações do Sanatório Maringá foram as seguintes: “não tolera crianças, não tolera relações sexuais com o marido (...). Na fase, morava com a sogra que lhe aborrecia muito (...)”.
Importante ressaltar que antes da instalação efetiva da psquiatria em Maringá, os casos especiais, ou detenção da loucura, eram encaminhados à Delegacia Municipal. A força policial prendia ou enviava o detido para outros locais. Paralelo a isso, o Albergue Santa Luzia de Marillac prestou atendimentos aos casos mais extremos.
Simultaneamente ao Sanatório Maringá, instalado no Maringá Velho, funcionou a Casa de Repouso Santo Agostinho, na Vila Operária.
O Santório Maringá ainda está em plena atividade no mesmo local a qual foi fundado.
O fundador , médico-psiquiatra Dr. Onofre Pereira de Mendonça , fez Medicina pela Universidade do Brasil (atual UFRJ na Praia Vermelha Rio de Janeiro) tendo feito sua especialização na segunda turma da Associação Brasileira de Psiquiatria. O Hospital Psiquiátrico de Maringá, foi inovador no Brasil no tratamento de doenças mentais, ao ser inaugurado com um atelier de Terapia Ocupacional, dada a visão de seu fundador (que trabalhou no Rio com a psiquiatra Nise da Silveira e com o psiquiatra Emilio Mira y Lopes). Acreditava no criar artístico como forma legítima de comunicação e expressão dos pacientes, durante o tratamento integral. O Hospital Psiquiátrico de Maringá ganhou concurso internacional de Administração de Riscos na Saúde, tendo introduzido protocolos os quais foram modelos inclusive para o Ministério da Saúde e é referência em psiquiatria na assistência e ensino, com mais de 600 estagiários/ano de medicina , psicologia, enfermagem,fisioterapia,assistência social. Tomamos conhecimento agora deste livro e estranhamos que se publique no Maringá Histórica, sem nos contactar, um comentário depreciativo, tendo como base um livro tendencioso e inverídico (uma vez que o autor não fez pesquisa no hospital, emitindo sua opinião pessoal), um desfavor aos leitores, estigmatizando ainda mais aos pacientes psiquiátricos .
ResponderExcluirEntendo que se alguém nesse caso , diz que não nos procurou para melhores esclarecimentos ...não é um desconhecido é alguém com vínculos ao hospital . Seria de bom tom buscar saber sobre a instituição com os que a fazem , não??
ResponderExcluirgostarida de internar um maluco amigo meu, no caso ele se encontra no pedaço, pois ele conheçe u maicão, sendo assim ele é retardado, porque o maicão não existe, vão lá em deem gardenal para ele antes q ele se suicide, o nome dele é Jórgin vendedor de sacolé da avenida colombo vila sesamo 123, espero que vocês o ajudem por obséquio
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