A arquitetura da estrutura é um caso a parte. Não foi puramente por requinte que a Companhia Melhoramentos projetou o hotel neste formato. Mas sim, pelo fato do Brasil ter transitando pelos ares do Movimento Moderno (Década de 1920-1930. Baseando-se na funcionalidade), momento este que a arquitetura nacional passou a ser reconhecida internacionalmente.

O Grande Hotel Bandeirantes foi projetado pelo arquiteto paulista José Augusto Bellucci a pedido da CMNP. Foi anunciada sua construção em 1947 em uma área central de 6 mil metros quadrados (atual praça Deputado Renato Celidonio, 190). Na estrutura inicial, previu-se o total de 40 unidades habitacionais, sendo ampliáveis para até 80 UH. Conta com tres andares e vários blocos, que são planejados conforme a orientação solar, compondo-se com a ventilação cruzada. Foi edificado todo em alvenaria, buscando os principios que já eram apresentados em construções paulistas da década de 1950, primando a racionalidade.
Interessante ressaltar que o Hotel não atendia somente seus hóspedes e residentes, também era destinado para a sociedade maringaense, que esporádicamente participava de eventos e festas em seu salão.
A recepção imprecionava
Dos nomes que teve, iniciou com Grande Hotel Maringá (uma referencia ao primeiro hotel construído pela CTNP em 1942 chamado Hotel Campestre, o qual foi arrendado pelo Sr. José Inácio da Silva - Zé Maringá), depois passou a Grande Hotel Bandeirantes, findando em Hotel Bandeirantes.
Através de envolvimento academico, o Hotel foi tombado como patrimonio histórico do estado do Paraná em 30 de maio de 2005, sob o número de inscrição de tombo: 156 II e Processo 02/2004.
A fachada do hotel foi utilizada para filmar um vídeo sobre a pujança de Maringá. Produzido na década de 1950 pela Companhia Melhoramentos.
Hoje, segundo informações obtidas com um funcionário que presta serviços de segurança particular no local, a maioria dos móveis de época (preservados até então) foram retirados do local, além disso, o proprietário do imóvel não permite imagens internas. Segundo informações não oficiais, a prefeitura ofereceu R$ 4 milhões pelo imóvel, mas o proprietário pediu na contraproposta R$ 8 milhões.
Ps.: Estou sem algumas acentuações no Laptop. Por isso algumas falhas na escrita.
Miguel, estou procurando contatos do hotel, mas não encontro. Todos os telefones que eu achei na web não funcionam. Uns são particulares; achei um que cai até na UEM.
ResponderExcluirVocê sabe se eles estão abertos? Eu gostaria de me hospedar nele em Julho.
O meu amigo Gustavo Gomes, o hotel está fechado desde de 2005, se não me engano. Estou tentando filmar o interior do hotel desde 2007, mas não consigui ainda a liberação.
ResponderExcluirAbs.
Por que o hotel está fechado?
ResponderExcluirEstou fazendo um livro sobre Maringá e essa matéria me ajudou muito: precisa, correta, enxuta, perfeita. Parabéns e obrigado.
ResponderExcluirAurélio Schommer
Será assombrado aquele hotel??????? buáaaaaaaaaa
ResponderExcluirQUE PENA TER FECHADO ERA UM HOTEL MUITO BOM ,TRABALHEI LÁ NOS ANOS 80 ERA MENSAGEIRO NA ÉPOCA O GERENTE ERA O SR LOURIVAL A ESPOSA DELA ERA GERENTE DO CORREIO EM MARINGA O DONO NA EPOCA ERA UM SENHOR CHAMADO JACOB, UM HOMEM MUITO RUIM ERA ATEU ELE E DONO DA FABRICA CACHAÇA VELHO BARREIRO TRES FAZENDAS SAUDADES DAQUELE HOTEL ABRAÇO
ResponderExcluirCARO ANTONIO, COMO NO SEU CASO TRABALHEI LÁ DOS ANOS 1968/1970 ERA MENSAGEIRO IGUAL A TI NA ÉPOCA O GERENTE ERA O SR.FILADELFIO LOZADO, E ATUALMENTE ESTOU A PROUCURA DE ANTIGOS EMPREGADOS DO HOTEL, POIS ESTOU ME APOSENTANDO E SEGUNDO O INSS QUE PESQUISEI NAO AS CONTRIBUIçOES NAO FORAM JAMAIS EFETUADAS.
Excluircaso alguem tenha informaçoes
isac.cardoso55@orange.fr
Oi Miguel, eu sempre consulto o seu blog. É uma boa oportunidade para acessar fotografias. Essa foto com a placa anunciando o futuro hotel é muito bacana. Dá uma dimensão da importância do mesmo para o município. Já que aproveito do seu trabalho, vou compartilhar uma artigo que escrevi sobre o Bandeirantes.
ResponderExcluirNão sei se será útil para o seu blog, tem relação com essa questão do hotel ser tombado mas não usufruído, mas vai lá.
Título e link:
O Hotel Bandeirantes: quando o tombamento não garante o ideal usufruto
de um bem cultural
http://www.cih.uem.br/anais/2013/trabalhos/617_trabalho.pdf
Abraços!
Muito obrigado Profª. Desculpe a demora em respondê-la, mas com o tempo e a quantidade de comentários do blog, ficou praticamente impossível responder a todos.
ExcluirSeu artigo será valioso para nós, sem dúvidas.
Obrigado.
E parabéns pelo trabalho, na escola também fazemos uso das suas imagens.
ResponderExcluirno primeiro projeto urbano feito por Macedo este local seria destinado a igreja matriz, e em sua frente onde hoje e o forum seria a estação rodoviaria.(nem um nem outro espaço se concretizou)
ResponderExcluirA matéria sobre o hotel é de alto nível, porém senti falta de informar onde se localizava este hotel, qual era seu endereço?
ResponderExcluirA festa de casamento de meus pais foi no hotel ,no salão azul tenho fotos.
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